segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Jornal Touch Screen


terça-feira, 13 de outubro de 2009

FUNERAIS ÀS MARGENS DO SANTUÁRIO DA MORTE

Apesar de na televisão a novela mostrar um lado próspero, cheio de roupas coloridas, comida farta, higiene, riquezas e amores, a Índia sofre muito com a pobreza, e, com mais de 1 bilhão de habitantes, 90% da população são miseráveis.

O país sofre com o alto índice de criminalidade, que inclui o tráfico de drogas, homicídio, sequestro, tráfico de seres humanos, etc. Apesar de ter o 12º maior PIB do mundo, a Índia está na 135ª posição em renda per capita, entre 182 países e territórios. A distribuição de renda é outro problema: 25% de sua população (aproximadamente 275 milhões de pessoas) vivem abaixo da linha da pobreza.

Outra coisa incomum no país é a higiene. Animais como as vacas, que são tratadas como deuses, entram e sai pelas casas, defecando onde bem entender. As ruas são tomadas por lixo espalhado e é comum o comércio de alimentos sem as mínimas condições de higiene. Porém, talvez o mais chocante entre todos os problemas vividos pelos indianos seja o Rio Ganges.
O Rio Ganges, um dos maiores rios da Ásia, nasce no Himalaia, seguindo a direção sul pelas planícies da Índia. Possui uma extensão de 2413 quilômetros, e é um grande aliado em períodos chuvosos, fertilizando suas margens e favorecendo a agricultura.

Sua importância ultrapassa os fenômenos físicos, pois é considerado um deus entre a população indiana praticante do hinduísmo. Para eles, o rio simboliza o início e o fim da vida, e banhar-se nele é uma forma de purificar-se de todos os pecados.

O problema é que só na cidade de Varanasi, conhecida como "santuário da morte", trinta e duas ligações de esgotos deságuam no rio. Além disso, é comum a presença de diversos cadáveres parcialmente cremados ou mesmo intactos no meio do rio.

A origem desses cadáveres parte do ritual funerário hindu. Os crematórios "ghats" são os locais às margens do rio em que paga-se uma quantia para cremar corpos e depois jogar as cinzas na água. Quem acende a fogueira para o crematório é o homem mais velho da família, e ainda existe a prática de cremação da mulher viva quando o marido morre, mesmo que isso seja proibido nos dias de hoje.

A respeito das cremações, há exceções como crianças, sacerdotes e mulheres grávidas, que são jogados por inteiro. Como não há ninguém para pagar pelo serviço, os indigentes são jogados ao rio da mesma forma. Outro agravante é o alto nível de pobreza das castas inferiores. Muitas pessoas não têm dinheiro para pagar pelo funeral, nem mesmo para comprar lenha. Com isso, os corpos costumam serem jogados às margens parcialmente queimados.

É comum deparar-se com o contraste de um corpo em estado de putrefação — servindo de alimento para corvos, cães e outros animais — com um banhista fazendo o ritual de purificação, pessoas escovando os dentes ou lavando roupas. E, por incrível que possa parecer, essa água também é usada para beber. O cheiro de carne queimada é presente por todos os lados, e a vida segue normalmente em um cenário aterrorizante, onde o "deus" composto de água e outras imundices é deixado ao descuido, já que a mente humana, capaz de criar crenças extraordinárias, acredita que seu poder divino o faz purificar a si mesmo de toda a poluição, doenças e tóxicos que são propagados pelas mãos do próprio homem.

Quanto custa morrer?

O mercado funerário movimenta aproximadamente R$ 1,5 bilhão no país. Os planos funerários são uma boa opção para quem não quer ser pego de surpresa em um momento tão delicado

* Trabalho acadêmico com tema definido pela docente

Os ritos que envolvem o pós-morte de um ser humano têm vários significados em várias partes do mundo. Cada um desses ritos tem o objetivo de tornar puro o espírito da pessoa falecida, para que ela possa encontrar um destino feliz após a morte. Por isso, esses rituais, na maioria das vezes, ficam por conta da religião na qual o indivíduo participou ou d
a preferência de sua família.
Levando em consideração os ritos católicos, praticados por quase toda a população brasileira, os custos do evento são variados para cada classe social. Ao contrário do que alguns pensam, até após a morte é grande a diferença social neste país.
No ano de 2008, só em Ubá, houve 533 óbitos, sendo 271 homens e 262 mulheres. As maiores causas de morte foram acometidas por problemas do aparelho respiratório (171) e circulatório (116), segundo dados do IBGE. Com a crescente necessidade deste tipo de serviço, a indústria funerária oferece cada vez mais novas opções como os planos funerários, para que não haja maiores preocupações em um momento tão delicado.
A cidade de Ubá possui dois cemitérios, sendo um municipal e outro particular. No Cemitério Municipal, o preço do terreno é único, no valor de R$ 559,32; o comprador não tem direito à escolha da localização devido ao espaço que já se encontra escasso. Para enterros, os preços variam: de crianças, o valor é menor: R$ 9,05; já para adultos,o valor é de R$18,06.
Para a abertura de túmulos, caso haja necessidade de autopsia, é cobrado R$ 28,18. A exumação de corpos, após quatro anos, custa R$ 82,34, e a reforma no espaço adquirido é acrescida de uma taxa no valor de R$ 14,64. Esse último serviço não pode ser feito nos dias que precedem e antecedem o feriado de finados.
Quem quiser optar por um espaço nos distritos da cidade, como Diamante, Ubari e Miragaia, paga-se um preço menor, de R$ 312,43 por um terreno.
O cemitério particular Memorial das Rosas,uma construção recente localizada no bairro Santa Luzia, oferece serviços como aquisição de jazigos e gavetas, ossuários, capelas-velório e plano social familiar, além de área social, lanchonete, flora e vigilância 24 horas. Os serviços oferecidos refletem nos valores: um terreno no cemitério particular chega a ser 758% mais caro do que no municipal. Para a aquisição de um jazigo perpétuo, com duas sepulturas e dimensões externas de 2,30m por 1,00m, os preços variam entre R$ 4320,00 e R$ 4800,00, dependendo da localidade. O proprietário ainda paga uma taxa anual de manutenção e administração no valor de R$ 150,00. A gaveta, com o espaço unitário, sai por R$ 2400,00.
O pacote de serviços do Memorial das Rosas, válido para as duas opções (jazigo e gaveta), incluindo a utilização diurna e noturna da capela-velório (R$ 100,00), o serviço de sepultamento (R$ 80,00) e a placa de identificação (R$ 80,00) sai no total de R$ 260,00.
O cemitério ainda oferece um plano social familiar com todos os serviços citados por uma taxa de adesão de R$ 120,00 e a mensalidade no valor de R$ 43,00. Os serviços podem ser utilizados somente em 180 dias após a data da primeira contribuição mensal.
Para quem optar por um plano independente do cemitério, os planos funerários oferecem serviços por um preço mais acessível. Por 20 a 30 reais em média, um plano fornece urna, flor, coroa de flores, véu, vela e preparação do corpo. Fora do plano, uma coroa de flores varia entre R$ 180,00 a R$ 200,00. Ainda, um funeral particular com caixão simples sai em média R$ 850,00; o de luxo, R$ 3000,00. A taxa de sepultamento é R$ 31,00 e se for necessário o deslocamento do corpo já no caixão, paga-se R$ 1,30 por quilômetro rodado.
E não é só isso. Após o enterro, uma placa de túmulo com informações do ente falecido não sai por menos de R$ 240,00, e uma placa com o rosto da pessoa, R$ 220,00. Revestir o túmulo com mármore pode custar de R$ 3500,00 a R$ 4000,00.
O serviço de crematório é uma outra alternativa, mas o local mais próximo na região é em Juiz de Fora.
A cidade de Ubá, segundo Valério Lopes, diretor do Cemitério Municipal, não abrirá concessão para novos espaços destinados a construção de cemitérios, já que os dois existentes atendem ao número de habitantes da cidade.
O problema é que o Cemitério Municipal já está superlotado, e a única opção que resta é o particular, com serviços mais caros. Hoje, um jazigo particular na parte baixa do cemitério de Ubá não sai por menos de R$ 5000,00. “É consequência da falta de espaços. Um proprietário de um local mais privilegiado pode cobrar até 10 mil reais”, disse Valério. A prefeitura ainda cedeu um espaço de 1500 metros para o estado no intuito de construir um Instituto Médico Legal (IML), limitando ainda mais sua extensão.

O município também estuda um acordo com os donos de terrenos vizinhos para suportar a demanda de sepulturas, inclusive utilizando muros com gavetas para que haja uma melhor utilização de inumações por metro quadrado.
Com a escassez de opções que se encontra no cemitério municipal da cidade, talvez não seja uma má idéia começar a pesquisar preços ou mesmo aderir a planos funerários para não ser pego de surpresa em uma hora tão difícil como a morte de um ente querido.
* Preços referentes ao mês de setembro/2009. Trabalho proposto pela disciplina Redação em Jornalismo III. Apuração feita por mim e por Renato. Introdução da reportagem por Marcelo. Corpo do texto, artigo e conclusão de minha autoria.
* Durante a minha subida com o Renato no cemitério, alguns personagens deram o ar de sua graça: estas duas tarântulas, bem tranquilas por sinal, e uma galinha, apelidada de "macumba viva".

* Foto usada na versão impressa. No fundo, a igreja do Rosário. A legenda citava a falta de espaço encontrada no Cemitério Municipal.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

O Photoshop prolongando um acidente

Esta é velha, mas ainda corre nos blogs, fórums e comunidades do orkut. Quem vê, fica surpreso com tantos acidentes no mesmo local. Não prestam atenção no que estão vendo e já acreditam nas imagens, sem nenhuma contestação.
Repare na sequência:



Até a foto 6, tudo é real. O caminhão vermelho realmente caiu na água. Já na foto 7, o caminhão verde é editado, sendo deslocado/arrastado para o fundo do rio. Na foto 8, simplesmente pintam o mesmo caminhão de azul e reproduzem outro na água, dando a entender que a sequência está incompleta e são três caminhões envolvidos. Segue o trabalho mal feito em Photoshop:

Repare neste indivíduo de calça jeans e camisa branca, e nos outros ao redor. Esta é a foto 5.

Aqui é a foto 6. Repare também na lixeira.

Aqui já é a foto 7. O homem de camisa branca e os outros dois ao lado continuam exatamente na mesma posição, braços, pernas, e não precisa ser nenhum gênio para ver que o de branco está na mesma profundidade do caminhão, tornando impossível a presença dele naquele lugar. Outro detalhe bizarro é a lixeira, que simplesmente muda de amarela para vermelha, e se desloca do canto para o meio do pátio, ficando suspensa e deixando para trás parte do cano.

Parece absurdo? Os erros são primários, mas muitas pessoas caem no truque como patos, isso é bem visível nos fóruns e comentários de postagens. Engraçados são os boatos: no Youtube, um fala que o acidente foi no Canadá; em blogs brasileiros, dizem que foi em Portugal, dado o estereótipo que usam em piadas sobre os lusitanos — sendo que eu acho que burro mesmo é quem foi passivo ao deixar levar toda sua riqueza; e esperto foi quem a levou do nosso país, no período colonial.
Pelo que pude pesquisar, o fato aconteceu na Irlanda.
E como somos enganados por imagens, e-mails, vídeos e textos que rondam essa terra de todos e ao mesmo tempo de ninguém, que é a internet... Esse caso dos caminhões editados não é grave; contudo, é a partir de detalhes tão claros que deixamos de lado, despercebidos, a nossa capacidade de questionar programas, jornais, revistas e outras formas de informação especulativas, mentirosas ou sustentadas por fontes duvidosas.

Fiquem com a sequência verdadeira do acidente. Para pesquisar, use as palavras-chave "tow", "truck", "fell", "water", e "Ireland" em algum site de busca.


segunda-feira, 20 de julho de 2009

The Shore - The Shore (2004)

Por indicação do Blog British Point, fiquei conhecendo esta banda que em pouco tempo já é uma das mais tocadas no meu LastFM. Para quem curte Oasis, é mais do que obrigatório conhecê-la.

"The Shore é uma banda americana de rock formada em Silver Lake, CA, pelo vocalista e guitarrista Ben Ashley. Com um som mais psicodélico, sofreu influências de bandas como The Byrds, Beatles, Coldplay e Beach Boys, além das bandas do movimento britpop (principalmente) The Verve e Oasis."
(texto do LastFM)

Este é o primeiro CD, "The Shore", lançado em 2004. O segundo, Light Years, pode ser encontrado no British Point, para baixar via Megaupload.

http://www.easy-share.com/1906825549/TheShore-The Shore(2004).rar

Extraindo as imagens dos Slides do Power Point.

Hoje eu vou postar uma dica muito simples, que nem todos conhecem. Ela é útil para quem precisa extrair slides no formato JPG para exibí-los diretamente em um site; ou mesmo para quem quer apenas aproveitar as imagens compostas no fundo das mensagens para usá-las como papel de parede, por exemplo.

Vamos lá:
(Clique nas imagens para aumentá-las)

Abra um arquivo qualquer em formato PPT. Todos sabem que, se o arquivo estiver em PPS, ele é executado direto no Power Point sem a opção de modificar. Basta renomear sua extensão para PPT.

Após abrir o arquivo, você não precisa mudar nada, nem selecionar os slides. Vá no menu e escolha Salvar Como / Outros formatos. No Office 2007, é preciso clicar no "botão Office" que fica no canto superior esquerdo, para abrir o menu.

Escolha o nome e o local para salvar a pasta e, em "Salvar como tipo", selecione "Jpg". Caso você queira apenas as imagens sem as mensagens sobrepostas, escolha "htm/html". Assim, o Power Point vai criar uma pasta do mesmo jeito. Prosseguiremos com o jpg mesmo.

É aqui que reside o que algumas pessoas não conhecem: o Power Point automaticamente exporta todos os slides em formato de imagem jpg. Basta clicar em "Todos os slides", quando ele perguntar como você deseja a exportação. Depois, clique em ok.

Pronto, aí estão as imagens na pasta que foi criada pelo Aplicativo.

A diferença entre salvar em JPG ou HTML fica clara nesta mensagem: em JPG, são herdados os caracteres digitados no power point.

Em HTML, a imagem é desmembrada dos caracteres.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Crianças alemãs aprendem o que é sexo antes de provar o chucrute

No post anterior foi citado um outro livro que tratava também de um assunto incomum para a literatura infantil. Vou postar a tradução dele, já que achei um site com trechos passados do alemão para o inglês. Há um certo alarde em alguns blogs gringos a respeito do livro.

Nota: algo distinto, mas que não foge muito do assunto, aconteceu no Brasil há 2 meses. A secretaria de educação de São Paulo comprou um lote do livro "Dez na área, um na banheira e ning
uém no gol", provavelmente sem saber que o conteúdo é de linguagem adulta, com palavrões e imagens de cunho erótico. O problema não estava no livro, mas em quem o comprou com o intuito de destiná-lo a crianças da 3ª série.



Segue a tradução:


1st image:
Hier siehst du ein Baby.
Aqui você vê um bebê.

Weißt du, wie es auf die Welt gekommen ist?
Você sabe como ele veio ao mundo?

2nd image:

Hier siehst du Vater und Mutter.
Aqui, você vê papai e mamãe.

Sie haben ein Baby miteinander bekommen.
Eles tiveram um bebê, um com o outro.

3rd:

Hier haben Vater und Mutter keine Kleidung.
Aqui, papai e mamãe não têm roupas.

Du kannst Mutters Brust sehen und Mutters Schlitz.
Você pode ver os seios da mamãe e a sua fenda.

Den Schlitz nennt man Scheide.
A fenda chama-se vagina.

Du kannst Vaters Schwäzchen sehen.
Você pode ver a cauda do papai.

Das Schwänzchen nennt man Glied.
A cauda chama-se pênis.

Du kannst auch sein Säcklein sehen, das Vater zwischen den Beinen hat.
Você pode ver também o saco, que papai tem entre as pernas.

Es heißt Hodensack.
Chama-se escroto.


4th:
Mutter und Vater haben sich sehr lieb.
Mamãe e Papai amam muito um ao outro.

Sie küssen einander.
Eles se beijam.

Vaters Glied ist groß geworden.
O pênis do papai ficou grande.

Er steht steif herraus.
Ele permanece ereto.

Vater und Mutter möchten gerne, dass Vaters Glied in Mutters Scheide kommt.
Papai e mamãe querem que o pênis do papai entre na vagina da mamãe.

Das ist nämlich schön.
Como isso é bonito.

5th:
Mutter und Vater legen sich aufs Bett.
Mamãe e papai deitam na cama.

Sie bringen das Glied in die Scheide.
Eles colocam o pênis na vagina.

So können sie miteinander Spielen.
Assim eles podem brincar um com o outro.

Vater und Mutter schaukeln miteinander auf und ab.
Papai e mamãe estão balançando pra cima e pra baixo.

Das nennt man beischlafen.
Isso chama-se “ter uma relação sexual”.

Das kann ganz toll sein.
Isso pode ser muito bom.

So können Mutter und Vater ein Kind bekommen, wenn sie es wollen.
Essa é a forma de papai e mamãe terem um filho se quiserem.

6th:
Mutter und Vater haben sich sehr Lieb.
Mamãe e papai gostam muito um do outro.

Sie möchten gerne ein Kind haben.
Eles gostariam de ter uma criança.

Im Säcklein des Vaters sind viele kleine Samenzellen.
No saco do papai estão muitas celulazinhas reprodutivas.

Wenn Vater und Mutter beischlafen, können die Samenzellen aus dem Glied herraus.
Quando papai e mamãe têm relação sexual, as células reprodutivas podem sair do pênis.

Die Samenzellen schwimmen in Mutters Scheide hinaus und kommen in eine Höhle in Mutters Bauch.
As células reprodutivas nadam para dentro da vagina da mamãe e vão para uma caverna em seu abdome.

Diese Höhle heißt Gebärmutter.
Essa caverna chama-se Útero.

In ihr ist von Zeit zu Zeit ein winziges Ei.
Nele, há de tempos em tempos um ovinho.

7th:
Es vergehen viele, viele Tage.
Muitos, muitos dias passam.

Neun Monate sind vergangen, seitdem die Samenzellen und das Ei einander gefunden haben.
Nove meses passam, desde quando as células reprodutivas e o ovo se encontraram.


Nun ist das Kind so groß, daß es herraus will.
Agora, a criança está grande, ela quer sair.

8th:
Mutters Bauch ist so groß geworden, dass ihr fast kein Kleid mehr paßt.
A barriga da mamãe tornou-se tão grande que quase não entra no vestido mais.

“Ich kann spüren, wie sich die Gebärmutter zusammenzieht”, sagt die Mutter zum Vater.
“Eu posso sentir, como o útero se contrai”, fala a mamãe para o papai.

“Jetzt ist es bald soweit, dass ich ein Kind zur Welt bringe.”
Logo, chegará o momento em que eu trarei uma criança para o mundo.

9th:
Vater fährt Mutter in die Klinik.
Papai leva a mamãe para o hospital.

10th:
Mutter legt sich in der Klinik ins Bett.
Mamãe deita em uma cama no hospital.

Dann kommt ein Arzt und spricht mit Mutter und Vater.
Então, o doutor vem e conversa com mamãe e papai.

Der Arzt wird Mutter bei der Geburt des Kindes helfen.
O doutor ajudará mamãe no momento do nascimento da criança.

11th:
Dann beginnt Mutter zu gebären.
Então, mamãe começa a dar a luz.

Erst kommt der Kopf des Kindes aus Mutters Scheide heraus.
Primeiro, a cabeça da criança sai da vagina da mamãe.

12th:
Dann kommen die Arme des Kindes herraus.
Então, os braços da criança saem para fora.

13th:
Jetzt ist das Kind ganz aus der Mutter herrausgekommen.
Agora, a criança está completamente fora da mãe

Der Arzt hat die Nabelschnur abgeschnitten.
O doutor corta o cordão umbilical.

Auch der Mutterkuchen ist herrausgekommen.
A placenta também sai.

Jetzt ist das Kind geboren.
Agora, a criança nasceu.

14th:
Mutter and Kind ruhen sich ein paar Tage aus.
Mamãe e o bebê descansam alguns dias.

Dann kommen sie wieder heim.
Então, eles voltam pra casa de novo.

Wenn das Kind Hunger hat, trinkt es Milch aus Mutters Brüsten.
Quando a criança tem fome, ela bebe o leite dos seios da mamãe.




A literatura infantil alemã é democrática: quem não gostar da opção mostrada, pode tentar este:

"Oder warum Mama und Papa manchmal ihre Schlafzimmertür abschließenor." (Por que mamãe e papai às vezes tracam o quarto)

sábado, 13 de junho de 2009

Mais muambas postais.

LADBROKESPOKER.COM
Trata-se de um cd com a instalação do Ladbrokes Poker. Dá para jogar online ou single player, e o modo 3D do jogo é muito show! Para quem não sabe, há um tutorial para aprender a jogar poker, em inglês. O cd veio em uma embalagem show de bola, muito caprichada.
http://poker.ladbrokes.com/pt/free-poker-software
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DE TURISMO - SANTOS/SP
Guardo um carinho especial por este material, que me surpreendeu, e muito, na qualidade. Com ele, mostro às pessoas mais próximas um pouco das atrações de minha terra. Outro motivo é que pedi esse tipo de material para cinco secretarias de turismo e chegou apenas o de Santos. Vieram diversos guias, panfletos e um mapa enorme da cidade. Peça pelo e-mail.
 
Site: http://www.santos.sp.gov.br/
E-mail: setur@santos.sp.gov.br
BATAVO
Mais um livro de receitas, é o tipo de correspondência mais fácil de chegar. Aqui você precisa pedir na lábia. A ideia veio depois que a Batavo passou a patrocinar o Timão, aí já arrumei um motivo pra consumir os produtos da empresa, que
por sinal, são bons. Vá em Contato => Fale Conosco e peça. Foi um dos melhores livros de rango que chegaram.
http://www.batavo.com.br/
I FEEL SLOVENIADiversos informativos sobre esse pequeno país europeu, à sua escolha. A qualidade é muito boa. Gosto de lembrar que não peço por pedir, apenas gosto de ler a respeito de outras culturas. Peguei o de tentações naturais e o saboreie Eslovênia.
http://www.slovenia.info/en/Ordering-Publications.htm?_ctg_publication_ordering=0&lng=2
FEDERAL RESERVE SYSTEM
O FED de Nova York disponibiliza várias publicações sobre economia, a maioria em quadrinhos. Há uma quantidade limite para poder receber gratuitamente. Seria bom se existisse um material em português e que fosse distribuido no Brasil, pois o assunto é de importância para todos, mas poucos se interessam.
http://www.newyorkfed.org/publications/frame1.cfm?nav=picnic
FATIMA CENTER
Esse eu pedi para a minha mãe, vieram 2 escapulários, um terço, um vidrinho de água benta e um cartão com a Nossa Senhora de Fátima. Vem também um papel para doação e para comprar livros.
https://secure.fatima.org/forms/freegifts.asp
THE BONIUK CENTER
Veio um broche com os dizeres "tolerância, respeito e compaixão", e alguns símbolos, como o Yin Yang, a Lua do Islamismo, o Om, o Crucifixo e outros. O site prega a tolerância religiosa. Deve ser difícil mudar algo, mas vale a intenção.
http://cohesion.rice.edu/centersandinst/boniuk/boniuk.cfm?doc_id=11727%20#Lapel_Pin_Portuguese

30 MILLIONS DA MIS
No envelope, dois adesivos e um guia enorme com um mapa da França, falando sobre animais de estimação na praia. Tem também um formulário para doação. A campanhia de 2009 fala sobre animais à bordo e os adesivos, como o do Fusca amarelo, estão mais legais. Você pode acessar as petições do site e ajudar na luta contra maus tratos aos animais.
http://www.30millionsdamis.fr/la-fondation/nos-actions/sensibiliser/commander-nos-documents-dinformation/commander/commander-kit/19.html

BEBA LEITE
Aqui, você precisa cadastrar-se no site e ir respondendo alguns quizzes para ganhar pontos e resgatar livros com receitas que levam leite no preparo. Ainda, você pode ajudar a Tetra Pak a doar leite para alguma instituição apenas dando um clique. Tem também outras receitas no site, concursos, dicas dobre leite, saúde e consulta ao nutricionista. Vai pra mãe, que não vê muita paciência nessas receitas aí, cheias de frescuras.
http://www.bebaleite.com.br/default.asp

ENERGY STAR
Chegaram uns panfletos em inglês com dicas sobre economia de energia elétrica, para diminuir o impacto do aquecimento global. O material pode também ser baixado no mesmo endereço, dê uma olhada nele primeiro e veja se vale a pena pedir. Se não manja de inglês, nem peça.
https://www.energystar.gov/index.cfm?fuseaction=publications.showPublications

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Coldplay lança álbum gratuito pelo site oficial


O Coldplay trouxe um upgrade para o CD Viva La Vida: é o álbum gratuito "Left right left right left", lançado dia 15 de maio, e que será entregue em CD para o público nos shows em 2009. Segundo a banda inglesa, o álbum é uma forma de agradecer os fãs.

São 9 faixas ao vivo:
Glass of Water
42
Clocks
Strawberry Swing
The Hardest Part / Postcards From Far Away
Viva La Vida
Death Will Never Conquer
Fix You
Death and All His Friends

Todas as faixas me agradaram, até porque particularmente gosto mais de músicas ao vivo, como o Familiar to Millions do Oasis, apesar da voz cansada e displicente de Liam na maioria das faixas. não trocaria a versão de Clocks e Fix You, que perdeu aquela melancolia necessária, pela a letra que ela passa.

Download pelo site oficial:
http://www.coldplay.com/lrlrl/lr.html

Download Easy-share:
http://www.easy-share.com/1905264880/Cdplay-LRLRL.rar

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Jornalismo no interior

Segue um texto feito no ano passado por mim, André e Rosane, companheiros de sala. Achei muito interessante o tema, valeu a pena correr atrás de docentes, profissionaise alunos em busca de opiniões e relatos sobre a experiência em trabalhar como jornalista no interior. Agradeço particularmente a professora Luciana, que nos guiou para um trabalho final satisfatório. Espero que gostem.


30/10/08

Profissionais de Jornalismo encontram dificuldades em buscar seu espaço no interior


Os problemas da categoria incluem o descumprimento da legislação, o exercício ilegal da profissão, as más condições de trabalho e as perdas salariais



O profissional diplomado em jornalismo pode encontrar resistências por parte de proprietários de veículos de comunicação no interior dos estados.

Situações como empresas de comunicação financiadas por pessoas que interferem diretamente no que vai ser publicado para interesses próprios, vícios regionais, estágios irregulares e jornalistas provisionados são comuns em cidades que não tem uma fiscalização presente.

O presidente do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais, Elian Guimarães de Oliveira, afirma que os maiores problemas da categoria são o descumprimento da legislação e dos acordos coletivos, o exercício ilegal da profissão, as más condições de trabalho e as perdas salariais. Segundo ele, os problemas mais graves de jornalistas trabalhando sem diploma estão no interior.

Oliveira destaca desafios como o da regulamentação profissional e o inchaço do uso ilegal de estagiários nas redações. "Com o tempo, houve várias inovações tecnológicas exigindo novos profissionais no mercado. Nossa regulamentação é de 1969 e precisa incluir essas inovações. Outro ponto importante é a precarização das condições de trabalho. Devido a ausência de número suficiente de fiscais nas Delegacias Regionais do Trabalho - DRTs, aguardamos, em Minas, até mais de um ano para que se proceda uma fiscalização e, a partir dela, podemos acionar a Justiça do Trabalho, o que torna a punição extremamente lenta e ineficaz.Os sindicatos não têm poder de polícia fiscalizadora e não podem punir as infrações", declara.

Sobre o estágio, este é proibido por lei, pois havia exploração por parte do aluno. Já houve casos em que profissionais foram demitidos e substituídos por estagiários, pois a mão de obra é mais barata e eles trabalham até 8hs por dia, sendo que a lei só permite 5hs na carteira.

Entra no lugar do estágio a "prática profissional compartilhada", que é similar, mas com o acompanhamento da faculdade, só podendo estagiar 4hs por dia.

Outro empecilho encontrado pelos profissionais de comunicação no interior são as pressões externas, caracterizadas pela proximidade com as fontes, a perseguição por parte de empresários, políticos, o poder público, entre outros. Jorge Peres, diretor do Jornal A Voz, de Ubá, já passou por essa situação.

“Quando fazemos uma matéria mais forte, ficam nos olhando com cara feia e não anunciam com a gente (...) Recentemente, fiz uma matéria com o título “Lixão Químico aterroriza Córrego do Santana”, defendendo os moradores que não queriam a instalação da usina nas proximidades de suas casas. Vencemos a batalha, mas alguns meses depois veio a FEMUR (Feira de Móveis de Minas Gerais) e por coincidência o Movimento Empresarial não anunciou no jornal A Voz”, declara.

De acordo com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, o piso salarial definido para o interior de Minas Gerais com carga horária de 5 horas é de R$ 830,00 para jornais diários e R$ 745,00 para os demais, uma diferença de até R$ 677,09 frente ao piso de R$ 1.422,09 da capital, Belo Horizonte. Diversidade que pode se distanciar ainda mais pela falta de concorrência.

Mesmo formando em instituições de ensino superior fora das capitais, os obstáculos citados podem ser um estímulo para que os graduados em comunicação busquem uma posição no mercado restrito e competitivo dos grandes centros, mesmo que a disputa por uma vaga nesses locais exija qualificações que uma cidade do interior tem dificuldades em oferecer, como experiência ao recém-formado.

No entanto, frente às grandes cidades que já estão saturadas, a oferta do interior passa a ser uma boa opção quando se tem uma qualidade empreendedora, que busca a inovação no mercado. A internet e o processo de globalização, que traz acesso à tecnologia dos grandes centros, contribuem para o avanço das empresas de comunicação, como é o caso da cidade de Ubá, em Minas Gerais, em que a Líder FM trará investimentos em cobertura regional até o final do ano; e a Rádio Educadora, que modernizou seu estúdio e passou a operar com 5 mil watts de potência, abrangendo cerca de 100 cidades da Zona da Mata mineira.

Outra vantagem indiscutível na imprensa interiorana é a proximidade com o leitor. Algo que os jornais maiores não têm, já que neles o interior costuma ser notícia quando estão envolvidos escândalos, corrupção, poder público e violência.

De acordo com profissionais que vivem a realidade desse mercado restrito, o papel do jornalismo do interior é trazer o desenvolvimento cultural e social; preservar sua cultura local, representá-la e transmiti-la de forma democrática, em que esteja presente o direito de informação ao leitor que busca o interesse no que está acontecendo à sua volta.

Daí a importância de buscar profissionais qualificados que conheçam o território em que atuam, formados por instituições da própria região; e formar os profissionais já existentes, que tem experiência e uma identidade já consolidada com a população.

O desenvolvimento do jornalismo na cidade tem como grande influência a existência de uma instituição de ensino que traga a possibilidade de qualificação do profissional; como a Fagoc (Faculdade Ubaense Ozanam Coelho), que oferece o curso de comunicação social com habilitação em Jornalismo desde 2000, com laboratórios de rádio, TV e fotografia.

“Vejo que os alunos abrem portas que antes não existiam. O trabalho da Fagoc nesse sentido tem sido encontrar novas oportunidades”, afirma Ricardo Nogueira Reis, professor integrante do corpo docente do curso de Comunicação Social da faculdade.

Quanto a preocupação na formação do profissional, Jorge Peres acredita na influência da Fagoc. “A Fagoc nos trouxe esta oportunidade. Temos exemplos de profissionais do rádio que já concluíram o curso e outros que já estão concluindo”.

Elisangela Baptista Reis, coordenadora do curso de Comunicação Social da Fagoc, enfatiza o valor do investimento na formação do profissional de jornalismo. “É na faculdade que se forma a base, com matérias fundamentais que lhe dão a noção do certo e o errado, e até onde pode-se levar um caso à frente. Sem falar da ética, do respeito e do compromisso com a verdade, pois o jornalismo é muito mais do que apenas escrever ou fazer reportagens”.

Ludmila Oliveira, estudante do 8° período do curso, valoriza a formação. “Vale a pena sim, investir no curso, pois você sai preparado e com uma boa base, mesmo sabendo que o mercado é competitivo. Você também sai instruído para enfrentá-lo. Pretendo fazer carreira em Ubá, procurando sempre novos rumos, pois lá fora o mercado é bem complicado”.

Dervásio José Gonçalves Rufino, do 2° período de Jornalismo, acredita que os alunos devem desenvolver uma visão do que é tendencioso ou não. “É necessário que saibamos distinguir no mercado do interior a ”fraude” impressa, em busca de interesses financeiros e pessoais, com o status de empresa capitalista voltada ao lucro, que é dado a qualquer meio de comunicação, em qualquer lugar. Pois é dele que a comunicação subsiste”.

As características que estão inseridas nos jornais do interior é de serem menores, direcionados a um público menor. E nem por isso serão menos exigidos por um leitor cada vez mais globalizado, que tem acesso a diversos meios de comunicação como a internet e jornais de diversos locais do país, ao seu alcance.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

O que mulheres têm a ver com qualidade de vida?

Mais uma daquelas curiosidades sem importância. Folheando o livro "Os 10 mais", de Luiz André Alzer e Mariana Claudino, é perceptível que no ranking das "10 cidades brasileiras com o maior percentual de mulheres" há municípios em comum com um outro ranking, o do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) brasileiro, que não está no livro.

Cinco entre dez das cidades com maior qualidade de vida no país entram nessa "coincidência" com as de maior quantidade de mulheres, entre mais de 5500 municípios no país.



Então, se você quer viver bem, vá aonde há mais mulheres! É batata !

Se você é mulher ou joga em outro time aí e quer saber onde há mais homens, vá para Novo Progresso, no Pará (60,3%). Lá, o IDH está em um modesto 1590º lugar.